Dentre os autores maçônicos brasileiros, ninguém mais credenciado do que o ilustre e culto Rizzardo da Camino para elaborar este texto extenso e elucidativo a respeito da riquíssima simbolística maçônica. Com efeito, além de sua longa vivência na Maçonaria, Rizzardo da Camino palmilhou toda uma trajetória de erudição e pesquisa, que se concretiza em seus livros - de leitura imprescindível para todos que almejam um conhecimento tanto introdutório do Simbolismo quanto aprofundado da Maçonaria. Da Sala dos Passos Perdidos ao Calendário Maçônico, passando por temas ricos e admiráveis como as Colunas do Templo, as Saudações, a Iluminação, a Mitologia e o Triponto, aqui temos um autêntico vade-mécum, acompanhante indispensável aos maçons em suas práticas de hoje e sempre. "A Mulher na Maçonaria" é o texto de Odéci Schilling da Camino que complementa esta obra. Rizzardo da Camino, que presenteia seus leitores com mais este trabalho (no total, são 50 livros publicados, sendo 40 voltados à Maçonaria) é um dos nomes mais respeitados na atualidade. Suas obras abrangem as áreas maçônica, espiritualista e jurídica. Gaúcho da cidade de Garibaldi, Camino é bacharel em Jornalismo e magistrado em Ciências Jurídicas pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, graduado em 1945. No mundo maçônico, foi iniciado em 1946, na Loja Electra nº 21, da Grande Loja do RS. É membro Emérito do Supremo Conselho do Grau 33 do Rito Escocês Antigo e Aceito da Maçonaria para a República Federativa do Brasil, tendo exercido o cargo no Sacro Colégio. É Delegado Especial para assuntos de Divulgação do Supremo Conselho da Ordem De Molay. Foi membro fundador da Academia Maçônica de Letras; membro da Loja "Fraternidade Brasileira" e Estudos e Pesquisas. Atualmente, é membro da Loja Fraternidade nº 100 do Rio de Janeiro. Neste belo e sólido livro, bem dentro de sua maneira de expor e organizar, Rizzardo da Camino nos faz percorrer as trilhas do simbolismo maçônico, com riqueza de detalhes e sempre sensível ao que cada símbolo tem de mais evocador e profundo. Sem saudosismo ou lamentação hipócrita, uma das realidades dos tempos em que vivemos é o pouco apreço dispensado aos símbolos que, durante séculos ou até mesmo milênios, foram respeitados, cultuados e vividos por tantas pessoas. O símbolo não é algo superficial nem secundário ou acessório. Ele é parte intrínseca de muitos conceitos, sistemas, crenças, e, como tal, deve ser encarado, compreendido e vivido. Cabe aos mais experientes resgatar (quando necessário) e explicar os símbolos, atualizando-os quando for imperativo. Que esta leitura possa ser útil a todos os Irmãos em sua Senda Maçônica. Um excelente livro de consulta e reflexão.