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Cód. Produto: 164047

TIRADENTES - FOTOGRAFIAS

Autor(es):
Editora:
180

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A bela cidade de Tiradentes, que este livro retrata com a integridade da sua existência histórica do século XVIII aos dias de hoje, dá testemunho da ação de instituições preservacionistas brasileiras bem como daquela, mais rara, de particulares com alto espírito público. Foi o tombamento do acervo arquitetônico e paisagístico de Tiradentes, em 1938, realizado pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional hoje IPHAN que a preservou para as gerações seguintes, com o apoio da sociedade civil. Criado e consolidado pelo extraordinário homem público que foi o historiador e ficcionista Rodrigo Mello Franco de Andrade (1898-1969) o Patrimônio, como era familiarmente chamado pela gente de cultura, foi uma criação modernista, que tinha há um tempo à vivência das vanguardas no pensamento e nas artes, bem como a meta da recuperação e atualização da tradição, da coletivização do saber. Hoje estão preservados 21 mil edifícios, 79 centros e conjuntos urbanos, 9.930 mil sítios arqueológicos cadastrados, mais de um milhão de objetos, além de bens bibliográficos, arquivísticos, fotográficos, cinematográficos e videográficos. O conceito do patrimônio imaterial veio se adensando a partir da década de 80 do século XX, para abranger as formas de expressão e os modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira. Também as criações científicas, artísticas e tecnológicas, bem como os conjuntos urbanos de valor paisagístico, histórico, artístico, arqueológico, paleontológico, e ecológico são hoje considerados pela Constituição com patrimônio cultural. Tiradentes foi ainda contemplada, no século XX, pela atuação cidadã de Maria do Carmo de Mello Franco Nabuco que, chamada a colaborar como pessoa física pelo governo de Minas Gerais para a reanimação de uma cidade em adiantado estado de decadência , consagrou inúmeros anos de sua vida à revitalização do notável centro urbano, obtendo o apoio da iniciativa privada e articulando-se com o IPHAN, a prefeitura, a igreja, o governo estadual, e inúmeras instituições da sociedade civil, bem como da população tiradentina. Para respaldar sua atuação cultural, e delegar decisões a um número ainda maior de indivíduos, Maria do Carmo criou em 1970 a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, que presidiu com o mesmo devotamento e austeridade do patrono que deu nome à nova instituição. Apoiada na rede operacional que o conjunto desses parceiros lhe ofereceu, ela conseguiu com ação certeira e continuada a recuperação da Casa do Padre Toledo, da antiga Cadeia, destinando-lhes a função de museu, bem como a do prédio da Casa da Câmara. Adquiriu através da Fundação a casa onde hoje funciona o Centro de Estudos, dotando-o de biblioteca e acervo de microfilmes. Foi pioneira no restabelecimento de iluminação adequada, com lampiões, nas ruas da cidade, obtendo a participação da CEMIG para a instalação subterrânea da fiação elétrica. Restaurou o órgão raríssimo da Matriz de Santo Antonio, desativado havia décadas, e conseguiu de Roberto Burle Marx a doação de projetos paisagísticos para seis praças da cidade. No breve espaço de 23 anos, portanto se considerarmos o avançado estado de deterioração da cidade quando ela iniciou as suas atividades e o porte das obras realizadas que além do mais requerem, pela antiguidade de suas estruturas, um tempo especial para se desenvolverem, Maria do Carmo e seus parceiros realmente conferiram ao sítio urbano de Tiradentes um caráter de notável solidez, tornando-o um dos núcleos históricos mais harmoniosos e íntegros do país, centro de turismo cultural e de oferta de emprego. Ainda em seu tempo de vida, ela assinou convênio para uma administração compartilhada entre a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade e a Universidade Federal de Minas Gerais, no sentido de ampliar mais ainda o alcance do seu trabalho com a parceria um órgão voltado há sete décadas para a educação, com reconhecido nível de excelência. As fotografias de Jaime Stewart-Granger, estampadas neste livro, apresentado pela historiadora da UFMG Junia Ferreira Furtado, dizem da permanência de Tiradentes no tempo, e do caráter sapiencial e sereno dos habitantes que, ao viver nela um presente há um tempo operoso e contemplativo, a conduzem para a esfera de um a amanhã com ainda melhor qualidade de vida.
Autor(es):
STEWART-GRANGER, JAMIE
Dimensões:
26,5cm x 23,5cm x 2,0cm
Páginas:
156
Acabamento:
ENCADERNADO
ISBN:
9788588747210
Código:
164047
Código de barras:
9788588747210
Edição:
Ed. 1 / 2006
Data de Lançamento:
01/01/2006
Peso:
2520
  • Informações do produto Seta - Abrir
    A bela cidade de Tiradentes, que este livro retrata com a integridade da sua existência histórica do século XVIII aos dias de hoje, dá testemunho da ação de instituições preservacionistas brasileiras bem como daquela, mais rara, de particulares com alto espírito público. Foi o tombamento do acervo arquitetônico e paisagístico de Tiradentes, em 1938, realizado pelo então Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional hoje IPHAN que a preservou para as gerações seguintes, com o apoio da sociedade civil. Criado e consolidado pelo extraordinário homem público que foi o historiador e ficcionista Rodrigo Mello Franco de Andrade (1898-1969) o Patrimônio, como era familiarmente chamado pela gente de cultura, foi uma criação modernista, que tinha há um tempo à vivência das vanguardas no pensamento e nas artes, bem como a meta da recuperação e atualização da tradição, da coletivização do saber. Hoje estão preservados 21 mil edifícios, 79 centros e conjuntos urbanos, 9.930 mil sítios arqueológicos cadastrados, mais de um milhão de objetos, além de bens bibliográficos, arquivísticos, fotográficos, cinematográficos e videográficos. O conceito do patrimônio imaterial veio se adensando a partir da década de 80 do século XX, para abranger as formas de expressão e os modos de criar, fazer e viver da sociedade brasileira. Também as criações científicas, artísticas e tecnológicas, bem como os conjuntos urbanos de valor paisagístico, histórico, artístico, arqueológico, paleontológico, e ecológico são hoje considerados pela Constituição com patrimônio cultural. Tiradentes foi ainda contemplada, no século XX, pela atuação cidadã de Maria do Carmo de Mello Franco Nabuco que, chamada a colaborar como pessoa física pelo governo de Minas Gerais para a reanimação de uma cidade em adiantado estado de decadência , consagrou inúmeros anos de sua vida à revitalização do notável centro urbano, obtendo o apoio da iniciativa privada e articulando-se com o IPHAN, a prefeitura, a igreja, o governo estadual, e inúmeras instituições da sociedade civil, bem como da população tiradentina. Para respaldar sua atuação cultural, e delegar decisões a um número ainda maior de indivíduos, Maria do Carmo criou em 1970 a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade, que presidiu com o mesmo devotamento e austeridade do patrono que deu nome à nova instituição. Apoiada na rede operacional que o conjunto desses parceiros lhe ofereceu, ela conseguiu com ação certeira e continuada a recuperação da Casa do Padre Toledo, da antiga Cadeia, destinando-lhes a função de museu, bem como a do prédio da Casa da Câmara. Adquiriu através da Fundação a casa onde hoje funciona o Centro de Estudos, dotando-o de biblioteca e acervo de microfilmes. Foi pioneira no restabelecimento de iluminação adequada, com lampiões, nas ruas da cidade, obtendo a participação da CEMIG para a instalação subterrânea da fiação elétrica. Restaurou o órgão raríssimo da Matriz de Santo Antonio, desativado havia décadas, e conseguiu de Roberto Burle Marx a doação de projetos paisagísticos para seis praças da cidade. No breve espaço de 23 anos, portanto se considerarmos o avançado estado de deterioração da cidade quando ela iniciou as suas atividades e o porte das obras realizadas que além do mais requerem, pela antiguidade de suas estruturas, um tempo especial para se desenvolverem, Maria do Carmo e seus parceiros realmente conferiram ao sítio urbano de Tiradentes um caráter de notável solidez, tornando-o um dos núcleos históricos mais harmoniosos e íntegros do país, centro de turismo cultural e de oferta de emprego. Ainda em seu tempo de vida, ela assinou convênio para uma administração compartilhada entre a Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade e a Universidade Federal de Minas Gerais, no sentido de ampliar mais ainda o alcance do seu trabalho com a parceria um órgão voltado há sete décadas para a educação, com reconhecido nível de excelência. As fotografias de Jaime Stewart-Granger, estampadas neste livro, apresentado pela historiadora da UFMG Junia Ferreira Furtado, dizem da permanência de Tiradentes no tempo, e do caráter sapiencial e sereno dos habitantes que, ao viver nela um presente há um tempo operoso e contemplativo, a conduzem para a esfera de um a amanhã com ainda melhor qualidade de vida.
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    STEWART-GRANGER, JAMIE
    Dimensões:
    26,5cm x 23,5cm x 2,0cm
    Páginas:
    156
    Acabamento:
    ENCADERNADO
    ISBN:
    9788588747210
    Código:
    164047
    Código de barras:
    9788588747210
    Edição:
    Ed. 1 / 2006
    Data de Lançamento:
    01/01/2006
    Peso:
    2520