Muitas empresas industriais brasileiras tentam implementar programas de qualidade-produtividade, tão difundidos pelo Japão. As dificuldades que encontram e o insucesso mostrado pelas pesquisas evidenciam que não estão sabendo exatamente como proceder. Essas dificuldades e insucessos têm uma razão básica: a grande maioria das empresas não está preparada para operar segundo as técnicas chamadas japonesas, que só funcionam bem num ambiente participativo, não freqüente nas empresas ocidentais. Este livro, numa linguagem fácil, gostosa de ler, com mais de uma centena de casos reais, dedica-se a mostrar um caminho exequível para as empresas industriais brasileiras poderem criar o ambiente favorável à implantação de técnicas do tipo "just-in-time", qualidade total e outras. Daí o subtítulo - A Transição para a Gestão Participativa. Seu objetivo é apresentar um roteiro seguro e factível para propiciar competitividade classe mundial à indústria brasileira. Contém muitas idéias inovadoras e originais, agrupadas em algumas propostas, das quais merecem destaque: 1) o modelo para aumentar a competitividade da indústria brasileira, calcado na nossa nova realidade; 2) a distinção entre os 15 campos da competição (atributos de interesse do consumidor) e as dezenas de armas da competição; 3) as 18 recomendações para o planejamento estratégico orientado para a competição, que refletem as mudanças que ocorrem no mundo; 4) o método para rápido aumento da produtividade fabril, capaz de propiciar, em poucos meses, aumento mínimo de 30% na produtividade; e 5) o pacto infra-empresarial, começo da mudança para o ambiente de participação e cooperação. 0 livro enfoca a empresa pelo ponto de vista do engenheiro que conhece os problemas do piso-de-fábrica e sabe "como" melhorar os índices de desempenho. Difere pois de outros livros sobre competitividade que não entram nos meandros das áreas produtivas e administrativas.