"em mais de uma centena de passagens o livro estremece e amolece alguma coisa em nós, com uma ternura e encantamentos que tornam nossos instantes mais leves. Linhas capazes de causar a emoção e o assombro que, em regra, temos a sorte de experimentar, de forma sublime, diante das grandes obras de arte. O novo livro de gabriel leal incorpora, tacitamente, seus gestos e sua voz, como dicção própria e amadurecida. Traz resoluta originalidade nas apostas que faz, com enorme agilidade e competência, seja incorporando pautas conjunturais, seja na produção anteciPadas de novas demandas, sorrateiramente ele introduz temas que interessam as suas instituições primeiras (polícia-universidade). Há escritores que precisamos avançar muitas páginas para confirmar tratar-se de quem supúnhamos. Há outros poucos, que dois ou três parágrafos já nos dão pistas seguras da autoria. Gabriel pertence ao segundo time.".