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Cód. Produto: 92653

CRIME E PSIQUIATRIA - UMA SAIDA - PRELIMINARES PAR

Autor(es):
Editora:
65

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Uma sociedade define-se também pelos seus marginalizados; existências que ela mesma cria e com as quais não sabe lidar. Assim faz com seus casos extremos, seus assim chamados loucos e criminosos: tenta esquece-los. E quando um ato une numa só existência esses dois limites? O que fazer com os casos psiquiátricos considerados de risco? Durante a Antigüidade perfuravam-se os crânios dos pacientes. Na Idade Média, a loucura era questão religiosa. O século XVII deu origem a tratamentos adotados até hoje: os castigos físicos como instrumento de coerção, como se a dor ensinasse, através do medo e do respeito, a viver em sociedade. O espectro é amplo: sangrias, afogamentos, injeções de hormônios animais, extrações dentárias, hibernações, comas insulínicos, convulsoterapias, eletrochoques e lobotomias. Hoje, mesmo com o avanço dos fármacos, o problema está longe de ser resolvido. Sob o simplório argumento de periculosidade do louco infrator, secundado pela pretensa infalibilidade do saber psiquiátrico, o Direito nega a ele a condição de sujeito de direitos, segregando-o para sempre. O louco é punido não pelas condutas que praticou, mas pelas crueldades futuras que as mentes dos normais imaginan que um dia ele possa particar.
Autor(es):
MATTOS, VIRGILIO
Dimensões:
21,0cm x 14,0cm x 2,0cm
Páginas:
238
ISBN:
9788571063655
Código:
92653
Código de barras:
9788571063655
Edição:
Ed. 1 / 2006
Data de Lançamento:
01/01/2006
Peso:
240
  • Informações do produto Seta - Abrir
    Uma sociedade define-se também pelos seus marginalizados; existências que ela mesma cria e com as quais não sabe lidar. Assim faz com seus casos extremos, seus assim chamados loucos e criminosos: tenta esquece-los. E quando um ato une numa só existência esses dois limites? O que fazer com os casos psiquiátricos considerados de risco? Durante a Antigüidade perfuravam-se os crânios dos pacientes. Na Idade Média, a loucura era questão religiosa. O século XVII deu origem a tratamentos adotados até hoje: os castigos físicos como instrumento de coerção, como se a dor ensinasse, através do medo e do respeito, a viver em sociedade. O espectro é amplo: sangrias, afogamentos, injeções de hormônios animais, extrações dentárias, hibernações, comas insulínicos, convulsoterapias, eletrochoques e lobotomias. Hoje, mesmo com o avanço dos fármacos, o problema está longe de ser resolvido. Sob o simplório argumento de periculosidade do louco infrator, secundado pela pretensa infalibilidade do saber psiquiátrico, o Direito nega a ele a condição de sujeito de direitos, segregando-o para sempre. O louco é punido não pelas condutas que praticou, mas pelas crueldades futuras que as mentes dos normais imaginan que um dia ele possa particar.
  • Especificações Seta - Abrir
    Autor(es):
    MATTOS, VIRGILIO
    Dimensões:
    21,0cm x 14,0cm x 2,0cm
    Páginas:
    238
    ISBN:
    9788571063655
    Código:
    92653
    Código de barras:
    9788571063655
    Edição:
    Ed. 1 / 2006
    Data de Lançamento:
    01/01/2006
    Peso:
    240