A fascinação exercida pelo mais famoso agente secreto do mundo já foi explicada pelo mestre da literatura policial, Raymond Chandler: ele é o que todo homem gostaria de ser e toda mulher gostaria de ter. Em "007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO", mais uma vez quase indestrutível, o espião charmoso e viril, com a ajuda das invenções mais modernas do serviço secreto britânico, precisa salvar o mundo. Ao mesmo tempo em que deixa um rastro de mulheres apaixonadas em seu encalço. Primeiro livro de Ian Flemming a ser adaptado para as telas de cinema, "007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO" é mais umas das aventuras de Bond a ser reeditada pela Record em comemoração aos cinqüenta anos do personagem. Com novo projeto gráfico e tradução, a coleção, iniciada com Moscou contra 007, é a chance de reler as melhores histórias de espionagem da literatura. E oportunidade única para toda uma geração conhecer melhor um ícone da cultura pop. Em "007 CONTRA O SATÂNICO DR. NO", vemos um Bond fragilizado, depois de ter sofrido uma espécie de "estupro psíquico" em sua aventura anterior. Quem pode tirar proveito disso é o vilão No, um imigrante chinês que passa os dias pensando em formas diferentes de dominar o mundo. O cenário é a Jamaica, pré-reggae, apenas sol, mar e sedução - além de drinques exóticos, é lógico. Bond está de pistola nova, maior e mais potente. Mas ainda não disparou com ela. Aí é que mora o perigo.